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  • Foto do escritorFranciele Maftum

Como se amar mais em 12 passos

O tema de hoje foi muito pedido em meus canais que é o tema de “Como se amar mais?”, eu acho que, particularmente, é um tema importante para todos nós, porque quanto mais conseguimos nos amar, menos problemas emocionais nós temos e mais saudáveis conseguimos ser.

Como que conseguimos aumentar o amor por nós mesmo? Como nos damos mais valor?

As pessoas que têm amor-próprio são as pessoas que tem o maior índice de felicidade e que tem menos problemas de saúde mental.

Abaixo, apresento-lhes 12 passos efetivos que vão ter ajudar a aumentar o seu índice de amor próprio.


1. Entenda os seus comportamentos de defesa


O comportamento de defesa, todos os seres humanos possuem, e a função dele é nos proteger das ameaças sociais e dos julgamentos dos outros. O problema é que muitos de nós começamos a usá-los para nos defender do julgamento dos outros, porque achamos o tempo todo que não somos suficientes. Os seus comportamentos de defesa são: raiva, ironia, esquiva, doença psicossomática (muito comum em crianças), algumas alergias cutâneas, etc.

Entenda o seu comportamento de defesa, identifique quais são esses comportamentos e, a partir de agora, cada comportamento de defesa que você ver que você vivenciou, você vai dizer para si mesmo: “eu não preciso me defender” – essa é uma técnica de reprogramação mental.

Quando temos consciência das coisas que fazemos para nos defender, começamos a entender que nos defendemos de coisas que os outros nem nos julgaram. E, mais para frente, conseguimos identificar que se o outro está nos julgando, isso não quer dizer que é uma realidade, ou seja, não precisamos ser afetado pelas opiniões deles.


2. Comece escrevendo os seus desejos


Quando você escreve os seus desejos, você está começando a programar uma parte sua do seu cérebro e da sua memória que estão pensando em você. É como se você dedicasse alguns minutos da sua vida para pensar em você e naquilo que você deseja. O nosso auto amor é altamente proporcional ao quanto de tempo damos vazão para aquilo que desejamos.

Quando você perceber que está ficando triste, ameaçado ou sentindo um aperto no peito, pergunte-se: o que realmente queria agora?

Vá se perguntando os seus desejos do dia a dia, as pequenas coisas mesmo, não são desejos de vida, de profissão, etc.

Por exemplo: Essa decisão que você está tomando, pensando em todo mundo, você realmente queria isso? Você está se colocando nessa decisão? Você realmente queria assistir esse filme ou está assistindo para agradar o seu cônjuge? Será que você realmente queria brincar disso com seu filho?

Pode ser que você não vá começar a fazer isso, mas quanto mais você pensar e fizer essa pergunta a si mesmo, mais você irá criar memórias que é importante prestar atenção em você. Quando temos uma baixa capacidade de se amar, não pensamos muito em nós, nós só pensamos em nós mesmos para nos defender do julgamento do outro, mas nós pouco pensamos nas coisas que desejamos, nas coisas que realmente gostaríamos e não nos colocamos perante as nossas escolhas da vida, vamos sendo levado por aquilo que é melhor para todo mundo ou pelo que os outros querem.


3. Tranque e proíba qualquer tipo de comparação


Essa questão de não se comparar com os outros é um dos índices de felicidade, de Susan Andrews, uma das autoras que fazem o estudo da ciência da felicidade. A questão da comparação é até um pouco óbvia, mas quando nos comparamos com os outros, menos nós nos amamos. Porque sempre vamos nos comparar com outras pessoas com um filtro de inferioridade e se formos nos comparar, através das redes sociais, só vamos ver coisas boas e que, nem sempre, são verdades.

Pare de se comparar. Se dê uma ordem: eu não vou mais me comparar com os outros.

Se for preciso, pare de seguir algumas pessoas que você acha que não te agrega e só te dão a sensação de insuficiência e comece olhar para as pessoas que você gosta e admira e busque o que você tem de parecido com essas pessoas.

Se vocês fizerem esses três passos nas três primeiras semanas, garanto que vocês já vão estar com o seu amor-próprio muito mais elevado. Os demais passos são um anexo para quando vocês já estão em um bom nível e querem melhorar.


4. Dê espaços para suas emoções. Aceite-as.


Você precisa conhecer as suas emoções para se amar? Não necessariamente, mas quando você conhece as suas emoções, da vasão a elas e aceita o que está sentindo, você começa a entender a pessoa que você é e a validar aquilo que você sente.

Validar o que sentimos é o maior passo que podemos dar de amor-próprio, de respeito, de gentileza com nós mesmos e com outros.

Faça uma busca, pesquise, faça um processo terapêutico, leia sobre as emoções. Comece a aceitar que você fica triste, feliz, cansado, etc. Quando você aceita, você não fica com essa emoção muito exacerbada dentro de você. Então, até a intensidade dessa emoção diminui.


5. Entenda o seu passado: você passou por desamparo aprendido?


Entender o seu passado é muito importante para que você consiga se amar mais e pare de se defender, pois, muitas vezes, a resposta para que você tenha dificuldade em se amar está na maneira em que você foi criado. A maioria de nós, com as criações que tivemos quando ainda não existiam tantas informações neurocientíficas e de parentalidade, fomos criados em desamparo emocional, que se trata do desamparo do afeto. Por exemplo: ser criado sem poder reconhecer as nossas emoções, sem poder saber as nossas necessidades infantis e sermos julgados por sermos crianças, mesmo sendo crianças.

Isso pode ter criando uma memória em você de que você não valia a pena, de que você não era suficiente e, provavelmente, hoje, isso está trazendo todas as suas emoções da vida adulta, fazendo com que você acredite nisso.

Quando você entende essa sua história, não é para culpabilizar aos seus pais, é para que você consiga entender de onde isso veio e, como adulto, começar a se amparar. O que te disseram quando você era criança, não era uma verdade. Você pode reconstruir a sua verdade, você pode começar a amparar o que você sente.


6. Afaste-se das pessoas que te criticam muito.


Se forem pessoas importantes para vocês, conversem sobre isso com elas. Sugira outro tipo de conversa quando algo estiver incomodando-a.

Uma coisa bem importante sobre relacionamentos é que o crítico, geralmente, está falando mais dele mesmo do que sobre você. Porque não temos nenhuma justificativa aceitável para ficar criticando o outro sem ter motivos, mesmo que seja para o bem da outra pessoa. Se o crítico quer o bem do outro, após a conversa sobre as críticas incomodarem, ele deve tenta mudar.


7. Seja gentil com você mesmo.


Pelo menos uma vez na semana, faça alguma coisa que seja por você e para você. Sem os seus filhos, sem cônjuge, sem os seus pais. Pode ser desde um banho gostoso até sair e caminhar sozinho. Faça algo que te dê prazer.

Se você não tiver tempo, peça ajuda. É muito importante que você consiga ter, pelo menos, 10 minutos, por semana, apenas para você.

8. Não tenha medo de pedir ajuda.

É uma bobagem achar que precisamos dar conta de tudo sozinhos, principalmente, quando se trata de conseguir mudar. Se você não está satisfeito com a sua aparência ou com o seu sedentarismo, por exemplo, e você quer começar a fazer exercício ou você quer fazer uma reeducação alimentar, não faça sozinho. Peça ajuda. Nós não temos que fazer tudo sozinhos, precisamos ter alguma pessoa junto ou até mesmo um profissional nos acompanhando.


9. Comece a trabalhar essas frases: “Eu não sou suficiente” e “Quem você pensa que você é”


Essas frases, descobertas pela pesquisadora Brené Brown, estão atrás de toda a nossa incapacidade de sermos vulneráveis, de não nos sentirmos felizes e de não termos um autoamor. Então, quando você sentir que você não pode ou que você não consegue, leia essas frases e lembre-se que não são verdadeiras e que não precisamos delas para que a gente seja feliz. Você é suficiente e você tem o direito de seguir os seus sonhos e de cuidar de você.


10. O erro faz parte da vida.


11. Não permita que te julguem pela sua aparência.


A sua aparência não condiz com quem você é na sua totalidade e, mesmo que condiga, não permita que julguem você pelo seu peso ou pela roupa que você usa. Se não aceitarem você pela sua aparência, são essas pessoas que não merecem estar na sua vida e não ao contrario.

Nós temos muitos movimentos, atualmente, como Body Positive, que nos ajudam a lidar com isso e se aceitar. Principalmente, as mulheres que sofrem muito com essa questão da aparência e da estética. Não permita que façam isso com você, não permita mesmo.


12. Mude com gentileza e não faça sozinho


Se você quiser mudar alguma coisa em você, por exemplo, a sua aparência, a sua maneira de se vestir ou aquilo que você come, não tem problema, mude. Tenha coragem de mudar, mas faça isso com gentiliza, não se obrigue a mudar de uma hora para outra. Faça um plano, peça ajuda e não tenha vergonha de querer mudar.

Não queira mudar porque os outros acham que você deveria ser de outra maneira. Queira mudar porque isso vai te fazer bem como pessoa, porque você quer ser uma pessoa diferente. Isso é muito importante para você.

Esse foi o último passo dos 12 para que vocês possam aumentar as suas capacidades de se amarem. Apesar de não serem fáceis de fazer, não tentem faze-los todos de uma única vez.

Escolha o mais fácil dessa lista, pratique. Na outra semana, escolha outro e pratique e assim por diante.

Seja gentil nesse processo de se amar mais, a única pessoa que pode te ensinar a gentileza é você mesmo. Se você não teve isso na infância, você consegue fazer isso, hoje, na sua vida adulta. Você não precisa de ninguém para te ensinar gentileza, mas você precisa de pessoas para te ajudar nessa caminhada.

Franciele Maftum

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