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  • Foto do escritorFranciele Maftum

Como dominar a sua própria raiva - Parte 2

No texto anterior, expliquei um pouco sobre o que é a raiva e como ela age em nosso organismo.


Nesse texto vamos falar sobre como podemos regular a nossa raiva. Para isso, existem alguns exercícios que podem ajudar com que a nossa raiva diminua.


A primeira coisa bem importante é que você consiga identificar qual é o sinal que o seu corpo te dá, milissegundos antes de você ter essa sensação de raiva muito alta.


E isso é possível porque o nosso corpo vai reagir antes, nos dando um sinal anterior à sua reação emotiva. Mas como é questão de milissegundos, você só vai conseguir perceber, quando você estiver bem consciente.


Algumas pessoas vão sentir o sangue subir, outras pessoas vão apresentar vermelhidão no rosto ou calor nas bochechas, outras pessoas vão sentir sudorese ou sentir tremer a mão e o olho. É importante que você tente identificar que sinal o seu corpo te dá antes da explosão de raiva.


Por que isso é importante?


Porque esse vai ser o seu ponto de atenção para que você não exploda e comece a regular. É óbvio que nas primeiras vezes você não vai conseguir regular, só vai conseguir perceber e vai ter o seu episódio de raiva e vivenciar ele. Mas, ao tempo que você vai estando consciente do que está acontecendo com você, você consegue entender que seu corpo está te dando um sinal e que você deve fazer a respiração diafragmática.


Passo 1: Respiração Diafragmática


A respiração diafragmática é muito importante em diversas situações, pois ela é capaz de enviar um sinal de parada para aquele momento em que o seu cérebro está produzindo mais coisas para você ficar com raiva. Então, é como se a respiração estancasse uma ferida que está aberta.


É importante você contar mentalmente a sua respiração, porque você se distrai para outro estímulo: a sua atenção está voltada para uma contagem.


Conte até oito na sua inspiração, trava, conta até quatro e expira contando até oito. Faça isso de boca fechada para que você não fique ansioso depois do seu processo de raiva. Três ou quatro vezes que você consiga fazer essa respiração, você vai sentir a sua frequência cardíaca tentando diminuir.


Depois da respiração, você repete si mesmo a frase:“tudo bem eu sentir, eu posso sentir e eu posso me regular”.


Os nossos pensamentos, as nossas emoções nos intoxicam porque produzimos muito cortisol e começamos a intoxicar o nosso próprio organismo com estresse.


Lembre-se de monitorar para não ficar ruminando os pensamentos, pois isso irá engatilhar o seu estado de raiva. Ao começar a culpar a si ou ao outro, repita a frase: “tudo bem, estou aprendendo, não preciso pensar nisso agora”.


Essa frase ajuda-o a travar o seu vício cerebral de que você precisa ficar o tempo todo pensando nessa raiva que aconteceu.


Passo 02


Depois de um tempo, quando já tiver conseguido fazer o passo 1, você vai para os passos mais avançados, pois existem diversas maneiras de regulação de raiva.


Após fazer o passo 01, fale sobre o que você está sentindo para outra pessoa ou para você mesmo, de maneira construtiva.


A raiva é medo e ela nasce de uma necessidade interna que temos de nos mover ou de atacar. Se você consegue chegar nesse medo, ao invés de falar da sua raiva, você vai falar do seu medo.


Por exemplo: eu estou com muita raiva porque você não está me deixando fazer uma escolha, mas, na verdade, eu estou com muito medo de você achar que eu não sou suficiente para fazer essa escolha.


O medo está sempre presente no nosso processo de raiva, mesmo quando a gente sente raivade atrocidades–sentimos medo de que aquilo aconteça com a gente.


Quanto mais fiel você for ao sentimento por trás da raiva, melhor você vai regula-la. E, com o passar do tempo, isso vai ficando muito mais fácil de lidar e menos frequente. Você conseguirá transformar a sua raiva em um objeto de construção da sua própria felicidade.


Você conseguirá isso entendendo quem você é e deixando os medos que já não te permitem ter relacionamentos ou resultados que você gostaria em algumas áreas da sua vida.


Franciele Maftum


Clique aqui para acessar esse conteúdo no youtube: https://youtu.be/goO8RA_C9MQ


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